Quando admitimos a ideia de que somos meros aprendizes, a desconfiança, a dúvida e o questionamento são instrumentos dos quais a razão nos dipõe na prevenção contra os enganos. No entanto, antes de questionar, é preciso compreender a natureza do questionamento.
Não se trata de impor barreiras excessivas ao conhecimento, mas de podar as dúvidas a fim de iluminar caminhos possíveis em direção ao conhecimento verdadeiro.
Não é ser descrente de tudo, pois a crença é um tipo de seta provisória que conduz o caminhante para uma meta almejada.
O problema da busca é a fixação em determinada(s) crença(s), tratando-a(s) como ideia(s) inquestionável(eis). Tal inflexibilidade de pensamento pode levar ao engessamento da mente, circunscrevendo a caminhada em atavismos cada vez mais arraigados.
Investigar a realidade requer persistência na busca e franqueza no reconhecimento da própria ignorância, tendo em vista a nossa limitada condição diante da complexidade daquilo que chamados de verdade.
O Perceptível Oculto
07 dezembro 2022
Consideração Sobre o Questionamento
06 dezembro 2022
Paz Interior
Acredito que
conquistar a paz interior esteja intimamente ligado à capacidade de
conciliar nossa vontade com o fluxo diretor da Vida, compreendendo que
Esta sempre nos encaminha para as realizações do Espírito, o que pode ou
não coincidir com as realizações humanas.
Isso não significa a anulação da própria vontade nem de si mesmo, e sim, de uma integração consciente da sua individualidade com o Todo.
Se a autoanulação fosse requisito para se ter paz, nós nem existiríamos. O que precisamos é entender a importância do nosso papel no mundo sem vaidades ou enaltecimento da própria figura.
05 setembro 2022
Busca Pela Verdade
A busca sincera pela verdade não se confunde com a mera gula intelectual.
A primeira é o impulso natural por compreensão acerca da realidade que nos circunda, que nos preenche e que nos compõe; a segunda é a falsa ideia de que o mero acúmulo de conhecimento é suficiente para nos conferir sabedoria.
13 junho 2014
Amor Imponderável II
Caminhava errante à sua procura...
Saudade sem nome e sem rosto, testemunha das lutas constantes e intermináveis que travava contra mim mesmo.
Saudade anônima, por tanto tempo minha cúmplice, fiel, confidente, transeunte do meu coração.
Por mais que doesse, era a sua companhia que ansiava sentir.
Somente sua presença ausente era capaz de me compreender sem palavras, de me tocar sem as mãos, de me sentir sem um abraço.
Um sorriso, um olhar, gestos delicados e a dança dos seus cabelos balançando ao sopro do vento... tudo isso eu vi sem ver.
Saudade sem nome e sem rosto, testemunha das lutas constantes e intermináveis que travava contra mim mesmo.
Saudade anônima, por tanto tempo minha cúmplice, fiel, confidente, transeunte do meu coração.
Por mais que doesse, era a sua companhia que ansiava sentir.
Somente sua presença ausente era capaz de me compreender sem palavras, de me tocar sem as mãos, de me sentir sem um abraço.
Um sorriso, um olhar, gestos delicados e a dança dos seus cabelos balançando ao sopro do vento... tudo isso eu vi sem ver.
***
De surpresa você surgiu! Singela, meiga e gentil.
Num instante sem tempo, vestida de mulher.
Em seus olhos, duas estrelas a me fitar, o olhar que vislumbrei por entre as brumas dos meus sonhos;
Nos lábios a música da sua voz e a poesia em um sorriso.
Diástole e sístole... coração descompassado...
Ali em minha frente passado, presente e futuro, o não-tempo, a eternidade!
Num novo corpo, presente do INFINITO,
ALMA DE MINHA ALMA!
Num instante sem tempo, vestida de mulher.
Em seus olhos, duas estrelas a me fitar, o olhar que vislumbrei por entre as brumas dos meus sonhos;
Nos lábios a música da sua voz e a poesia em um sorriso.
Diástole e sístole... coração descompassado...
Ali em minha frente passado, presente e futuro, o não-tempo, a eternidade!
Num novo corpo, presente do INFINITO,
ALMA DE MINHA ALMA!
19 abril 2010
Amor Imponderável
Em meio à multidão, procuro inutilmente a cumplicidade do seu olhar.
Seus olhos... sinto falta do brilho sereno e doce que emana das portas de sua alma...
Não posso ver seu rosto, embora inúmeras vezes eu tenha jurado enxergar seu sorriso num lapso de delírio onírico.
Um sonho acordado ou um pesadelo de ilusão?
Tanta falta me faz, uma saudade intensa oprimindo meu peito...
Você está tão longe e ao mesmo tempo tão perto...
Invisivelmente palpável como o ar entre meus dedos...
Para onde quer que eu vá me afasto e me aproximo de você.
Habitante do meu coração, nem sei se você existe,
E me pergunto se algum dia te aquecerei com o calor do meu abraço...
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